No cenário atual de smartphones intermediários, o Tecno Pova 5 surge como uma opção robusta, equilibrando desempenho e consumo de mídia. O aparelho chega ao mercado rodando a interface HiOS 13 baseada no Android 13, impulsionado pelo chipset MediaTek Helio G99. Esse processador octa-core, que combina dois núcleos Cortex-A76 de 2.2 GHz e seis Cortex-A55 de 2.0 GHz, trabalha em conjunto com uma GPU Mali-G57 MC2 e generosos 8 GB de memória RAM. Para quem precisa de espaço, o dispositivo oferece 256 GB de armazenamento interno, com a possibilidade de expansão via slot híbrido para MicroSDXC, garantindo versatilidade para o usuário que demanda multitarefa e arquivamento de dados.
A experiência visual não foi deixada de lado. O Pova 5 ostenta um display IPS LCD amplo de 6.78 polegadas, entregando uma resolução de 1080 x 2460 pixels e uma densidade de 396 ppi. O grande diferencial aqui é a taxa de atualização de 120 Hz, que promete navegação e jogabilidade muito mais fluidas. Tudo isso é alimentado por uma bateria de polímero de lítio (LiPo) com capacidade impressionante de 6000 mAh, sugerindo uma autonomia muito acima da média para a categoria, embora o aparelho mantenha dimensões consideráveis de 168.61 x 76.61 x 9 mm.
Fotografia e conectividade
No quesito câmeras, a Tecno optou por um sensor principal de 50 Mp apoiado por um sensor auxiliar de 0.08 Mp. O conjunto traseiro é capaz de gravar vídeos em Full HD a 30 fps e conta com recursos essenciais como HDR, estabilização digital, autofoco e Flash LED quádruplo. Já para as selfies, a câmera frontal de 8 Mp cumpre o papel com detecção facial e também suporte a vídeo em Full HD. Em termos de conectividade, o aparelho é bem completo, oferecendo suporte a redes LTE com velocidades de download de até 390 Mbps, Wi-Fi dual band (ac), Bluetooth 5.0, NFC e porta USB Type-C 2.0.
Especulações sobre o conjunto óptico do Xiaomi 17 Ultra
Enquanto o mercado absorve os lançamentos intermediários, o segmento premium vive a expectativa em torno do próximo grande anúncio da gigante chinesa. Após o sucesso estrondoso dos primeiros dispositivos da linha Xiaomi 17, que quebraram recordes de vendas na China, as atenções se voltam para o aguardado modelo Ultra. Informações recentes indicam que o aparelho pode chegar às prateleiras antes do previsto, trazendo uma mudança que, à primeira vista, pode preocupar os fãs de fotografia: uma possível redução no número de câmeras traseiras.
Diferente do seu antecessor, o Xiaomi 15 Ultra, que contava com um sistema de quatro câmeras incluindo duas teleobjetivas, rumores apontam que o Xiaomi 17 Ultra terá apenas três câmeras funcionais na parte traseira, acompanhadas de um quarto sensor especial que não captura imagens. A principal alteração seria o abandono da câmera teleobjetiva de 50 MP com zoom óptico de 3x. No entanto, o que parece um “downgrade” pode ser uma estratégia de refinamento. A empresa deve apostar todas as fichas em uma única câmera periscópica equipada com um sensor Samsung ISOCELL de 200 MP, prometendo resultados que podem igualar ou até superar a configuração antiga.
Design e sensores atualizados
Vazamentos de renderizações do “Photography Kit” do novo aparelho reforçam essa teoria, exibindo um módulo circular com espaço para três lentes e o tal sensor adicional. O conjunto deve ser liderado por uma câmera principal de 50 MP com sensor Omnivision, ladeada pela ultra-wide também de 50 MP e a já citada teleobjetiva de 200 MP. É uma jogada arriscada, mas que segue uma tendência observada em concorrentes como o futuro Vivo X300 Ultra, que também deve adotar um sistema triplo. No fim das contas, a indústria parece estar migrando da “quantidade” para a “qualidade” dos sensores e da ótica, priorizando uma imagem final superior em vez de apenas acumular lentes no chassi do aparelho.